Xenocídio – Orson Scott Card

Xenocídio (Xenocide) é o terceiro livro da série O Jogo do Exterminador (Ender´s Game). Escrito em 1991 foi vencedor do prêmio Hugo  e Locus de 1992 de melhor romance.
O título é a combinação de Xeno-, que significa alienígena, com –cide, que é o ato de matar. Juntos os termos referem-se ao ato de matar populações de alienígenas.

Introdução ao roteiro

Em Lusitânia, Ender está em um mundo onde humanos, pequeninos e a Rainha da Colméia vivem juntos, em paz, mas nem tudo está bem.
Lusitânia também é o lar de um poderoso vírus, a Descolada, que é capaz de matar qualquer espécie viva que entre em contato, caso essa não seja adaptada ao convívio com o vírus.
O Congresso das Vias Estelares temendo que a Descolada escape de Lusitânia, o que ameaçaria a sobrevivência da humanidade, envia uma esquadra para destruir o planeta completamente, e todos que vivem lá.
O segundo xenocídio parece ser inevitável, a não ser que Ender, auxiliado por seus amigos, consigam descobrir um meio de controlar a Descolada, pois a simples erradicação do vírus causaria também a morte dos pequeninos que dependem dela para manter seu ciclo de vida.
Um novo planeta aparece na estória, uma colônia chinesa conhecida como Caminho. Alguns dos habitantes de Caminho possuem um estranho dom de ouvir os deuses, junto com um ritual de purificação degradante. Na verdade esse poder é muito mais do que parece ser, e eles terão uma grande participação nos eventos do livro.
Muitas discussões metafísicas, filosóficas e biológicas, seguem a linha de O Orador dos Mortos, o segundo livro.
Leitura obrigatória para quem gosta de ficção científica, e recomendo a edição da Devir, que é impecável.